(MOTOR): 1.6 Mercedes-Benz - 750hp

[justify"]Haverá uma nova qualidade na corrida, pois eles vão levar a uma outra fórmula de pilotagem para extrair o máximo do carro e do combustível disponível. Os motores também vão proporcionar mais torque, especialmente nas saídas de curva: os carros terão mais potência e menos aderência nessas saídas, algo que todos nós gostamos. Vão ainda colocar a F1 na vanguarda das novas tecnologias, algo que os fãs querem. Estamos colocando os motores de volta ao automobilismo. Com certeza, haverá maior influência, mas só saberemos a dimensão disso em 2014.”

Com aproximadamente 750 cavalos de potência (a mesma de hoje) limitados a 15 mil RPM, o maior receio dos fãs da Fórmula 1 (e até do chefão Bernie Ecclestone) não é sua performance e sim o seu som. Muitos imaginam que o novo motor tenha um barulho fraco demais para o padrão da categoria. Cowell, no entanto, garante que o propulsor é agradavelmente barulhento.

   "Os motores serão barulhentos, mas acho que com um som aprazível. A frequência será maior e, com o turbocompressor rodando a 125 mil rpm, eles farão bastante barulho. Quando você fica perto deles no dinamômetro, não são silenciosos e precisa de um protetor auricular.”

O sistema de reaproveitamento de energia, chamado por todos de Kers também terá um papel maior no novo motor. Atualmente o sistema disponibiliza 80 cavalos extras por cerca de 6 a 7 segundos por volta. Em 2014 ele acrescentará 161 cavalos a mais por 33,3 segundos de forma que o equipamento será indispensável para o corredor ser competitivo. “Hoje já é difícil ser rápido sem o Kers. Para 2014, será impossível correr sem o Sistema de Recuperação de Energia“ aposta Cowell.[/justify]


Fonte: motorpassion.com.br
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Os antigos turbos, de 1,5 litros, em configuração de treino de até 1.500 hp.
Em configuração de corrida atingiam até 950 HP.

Um motor para cada corrida. É uma decisão dificil para a F1.

Isso é que eu chamo de "fall"sizing...

Que tecnologia.

Portanto, V8 e V12 nas ruas, em breve, serão peças de museu. Sem falar dos híbridos reais.

Um motor para cada corrida. É uma decisão dificil para a F1.

É verdade, mas o motor "tem que" durar a corrida com alguma folga, com pouca chance de quebrar antes dela terminar. E ainda, o desgaste imposto em condições de corrida equivale a muuuuito uso em condições normais.

Ou seja, a tendência é essa tecnologia ir para os motores de rua, porém, com mais reserva de durabilidade, o que pode ser traduzido em um 1.6 de rua com 300 - 400cv e durável.

E eu que achava o meu 1.8 kompressor (C230) pequeno em termos de cilindrada...

Portanto, V8 e V12 nas ruas, em breve, serão peças de museu

Já existem alguns modelos elétricos com um subwoofer debaixo do capot para simular o ronco de um V8. Dizem que fica muito parecido.

Usando a mesma tecnologia imaginem a potencia que um V8 atingiria. Desculpem mas duvido que virem peças de museu. Pergunta se americano compra 1.6 turbo?

É verdade João. Os americanos não aceitariam isso e o mercado deles tem poder para ditar as regras.

Com sua ponderação cheguei a pensar: Imagine uma Ford F150 com motor 1.6 twin turbo !

Um Corvette, Mustang, Camaro ou Viper então... kkkk. Não venderia, pois o ronco também faz parte da nostalgia.

Abraços.

eu acho que seria possível eles utilizarem o tempo e recursos para produzir V8 e V12 mais econômicos, porque essa coisa de downsize ta ultrapassando os limites, é uma pena!!!

abs

Essa cilindrada de 6.3 foi claramente uma jogada de marketing por causa da W109 dos anos 60. Tenho certeza que um bom V8 de uns 3 litros seria sensacional, leve e muito potente.

Quando vão lançar o Mustang CHT ??


A Serie 5 da BMW só virá p/ cá com o 528 , nada de 550 i , acho que é p/ concorrer com o OMEGA GLS...

Lembrando que o pequeno 1.6 é um V6. Nessa mesma linha um 2.0 seria "V8"

Daqui para a frente será uma revolução atrás da outra, sempre com o objetivo de aliviar o consumo, abs.

Complementando, 1.600 cc em 6 cilindros equivale a cada cilindro de 266,66 cc (um Honert tem 4 cilindros de 150cc e ronca bonito).

Então, para aumentar de (V)6 para (V)8 cilindros, seriam 266.66 x 8 = 2.150cc

Será que teremos V8 de baixa cilindrada neste processo do downsizing?

Para se extrair potencia desses motores, tem que ser motores de giro muito mais alto não é?

Até 15.000 rpm, parece que menos do que os motores de F1 alcançam hoje.

E isso não gera um desgaste muito maior de todos os componentes?

Ai é o sistema de lubrificação que terá um papel ainda mais importante. Um turbina gira a mais de 100.000 rpm, desses motores deve ser muito mais.

O que não sabemos é o torque em baixo giro, condição importante para condução civilizada atuamente.

LBeims, o turbo desse motor rodará a 125mil RPM.

cacilds

Meu Deus, onde isso vai parar. Como o confrade falou: tá parecendo mais é um "fall Sizing".

Fico feliz por ver que a tecnologia consegue extrair 750 cv de um motor 1.6, mas fico preocupado com a realidade cada vez mais distante dos V8 e V12.

É como o fato da BMW tirar de linha a M5 V10 e, em seguida, lançar uma V8 Biturbo. E o pior, jogar um som sampleado nos alto-falantes do carro pra conseguir deixar o motorista com a falsa sensação de um motor maior debaixo do capô.

Um confrade falou sobre estes blocos maiores fazerem parte da nostalgia, e eu concordo plenamente. Apesar de ter somente 31 anos, não vivi a época dos grandes blocos e muscle cars, mas considero que um carro esporte merece um motor grande e junto com ele deve vir o ronco inigualável de, pelo menos, um V6, mas de preferência um V8 ou um V12.

É como no mundo das motos, o ronco característico de um Quatro Cilindros em linha das motos japonesas. Faz parte da personalidade. Outro dia eu fui à uma concessionária ver um modelo V4 da Honda, a VFR1200F, mas ao ligar a moto, meu Deus, broxante. O som parece de um motor a Diesel. O fato do novo motor ser em V, torna o ronco diferente, feio, na minha opinião. O ronco do motor não condiz com o visual da máquina. Acho super bacana o ronco de motos Custom, como as Harley-Davidson, mas a proposta da moto já é outra, e o som do motor, ao meu ver, combina com o estilo e é puro charme.

Essa mesma característica se aplica aos carros, na minha humilde opinião. Foi com esse pensamento que, conversando com meu pai, o convenci a mudar de ideia e, ao invés de comprar uma SLK 250, 4 cilindros, comprar uma Z4 6 Cilindros e desfrutar de um Roadster com ronco mais bacana (me desculpem, adoro a SLK, mas o ronco de 4 cilindros não me cativou).

Sendo assim, eu torço para que realmente esse pequeno notável V6 1.6 Turboalimentado tenha realmente um ronco agradável e que consiga continuar empolgando os apaixonados pelo som da combustão.

Eu não entendo muito de engenharia, mas uma coisa que eu já li em artigos da área, é que a magnitude do Torque produzido por um motor está diretamente ligada ao deslocamento cúbico dele. Como diz uma frase em inglês: "There's no replacement for Displacement"- algo como "Não há substituto para a capacidade cúbica" - então, no bom lema dos apaixonados por motores, "quanto maior, melhor". eheheheh
Já li, também, que o turbo é capaz de propiciar um aumento considerável do torque aos motores com menor capacidade cúbica, mas a que preço?
Geralmente os comentários são de que motores turbinados são um pouco mais críticos quanto à questão de manutenção. Eu, sinceramente, na minha falta de conhecimento na área, atualmente fico mais tranquilo por ter um carro normalmente aspirado do que um carro turbo. E, sinceramente, tenho o sonho de um dia comprar um carro V8 mas começo a ficar preocupado já que a indústria está, cada vez mais, lançando menos carros com esse tamanho de motor. E como o que vemos na Fórmula 1 geralmente chega aos carros de passeio depois de alguns anos, fico preocupado com essa onde de motores cada vez mais raquíticos. Eu até entendo que as grandes marcas estejam investindo pesado no desenvolvimento de alternativas mais limpas e econômicas paras os carros de passeio, mas eu não vejo esse tipo de esforço nos grandes blocos. Me pergunto: por que que eles conseguem fazer um motorzinho 1.8 com 200 cv capaz de fazer 16km/l e por que não aplicam esse tipo de tecnologia a um V6 e fazem dele mais econômico? Daqui a pouco teremos Classe S com no máximo um V6 Biturbo Híbrida como opção de motorização Top.

Desculpem pelo texto longo, é porque me assusta o que o horizonte nos mostra: uma frota de novos carros com motores super tecnológicos mas abusivamente sem graça e sem alma. É como um belo prato de salada: é bastante nutritivo, e até pode ser bonito aos olhos, mas é sem graça de comer e, na verdade, a pessoa queria era um bom e velho churrasco, mesmo sabendo que ele entupiria as artérias e encurtaria a vida.
Desculpem se desagradei alguém, se desviei um pouco do tópico, é apenas um ponto de vista e a humilde opinião de um confrade de vocês.


Grande abraço.

É Adaher,

É capaz de você encontrar, daqui para frente, carros novos de baixa cilindrada com discos de freios maiores que carros de alta cilindrada mais antigos.

O meu é um 1.8 kompressor, com 192hp que não é uma AMG, mas me satisfaz. Ok, o ronco não tem o corpo de um V8, mas diante de todo o resto, não pesa tanto.

No fim caberá a engenharia inventar alguma forma de tirar um ronco emocionante em baixa cilindrada, assim como os fabricantes de moto fazem há décadas.

Na reportagem a própria Mercedes diz estar resolvendo esse "problema", lembrando que carro ou moto são muito mais que uma determinada freqüência sonora.

Aquele abraço!

Em 1988 os motores turbo eram 1.5 litros e tinham que terminar a corrida com 150 litros, então faziam um pouquinho mais que 2 litros por KM, em 1983 o BMW 4 cc da Brabham fazia 1 litro por KM, por isso foi a percursora no reabastecimento, banido em 1984 e enterrou as chances do Piquet ganhar mais algum campeonato pela Brabham.

Os motores atuais são V8 2,4 litros e lmitados a 18.000 rpm e se não me engano são 8 motores para a temporada toda sem sofrer punição e consomem em média 150 a 170 litros por prova.

Esses modernos V6 deveriam consumir em média 80 a 100 litros (foi a informação que eu achei) fazendo os carros terem uma melhor distribuição de peso.

Se a F1 não limita-se as coisas, a categoria já teria acabado, pois os carros estariam sendo guiados por controle remoto.

A suspensão ativa já existe de 1987 (Willians Honda), foi usada em parte de 1988 mas sem o Piquet para acerta-la, foi aposentada antes da prova de Silvestone.

Voltou em 1992, lembram do passeio do Mansell e já tinham um câmbio CVT para esse conjunto, mas foi proibido antes de vir as pistas.

Em 1994 foi proibida a suspensão ativa e o câmbio automático (isso mesmo, o carro subia e descia as marchas sozinho com ajuda eletrônica).

Em 1995 os motores foram limitados a 3 litros, um back para a Ferrari, em 1996 aos 10 cilindros.

Não me lembro agora o ano que os motores tinham que ser V10 mas isso foi até 2005.

Em 2006 V8 2,4 litros até 19.000 rpm´s e não me lembro quando limitaram a 18.000 giros.

Pois é, LBeims, essa minha frase vai ser cada vez mais verdadeira. Não tem como fugir do fato de que um carro potente necessita um belo sistema de frenagem. Mas, daqui pra frente, vamos começar a ver pequenos notáveis surgirem com mais frequência, como esse 1.6 da Fórmula 1. Nossos filhos vão ter um referencial bem diferente do nosso no que concerne a tamanho de motor e potência. E nesse âmbito vamos nos acostumar a ver os carros esportivos com motores leves, eficientes e pequenos. Já pensou, daqui 20 anos uma SLR com um 4 cilindros e 800 cavalos?? Ou então uma "SL300" com motor 6 cilindros 2.3 bi-turbo + compressor e gerando 650 cv?? E o único lado bom disso tudo que eu consigo enxergar: melhor eficiencia na queima do combustível e carros capazes de rodar tranquilamente a 20km/l. Imagina um carro de passeio convencional, com um motor capaz de fazer 25km/l e um tanque de 60 litros: são 1500km de pura autonomia, sem precisar parar em posto de combustível.

Quanto à questão do som, daí eu já me preocupo de verdade. O borbulhar de um V8 é inigualável. Ano passado eu consegui comprar o meu primeiro carro V6 e te digo com sinceridade: toda vez que eu dou partida no carro eu repito sempre a mesma frase - "P...Que P...., que som lindo!!!!"(quando minha filhinha tá no carro, eu repito metalmente pra ela não ouvir o palavrão ehehehehheheh). É a mesma coisa com uma das minhas motos (essa Honda da foto do meu avatar). O som de um quatro cilindros em linha de uma moto Japonesa realmente é música para os ouvidos dos amantes dos motores. Acredito que o som, no caso do V6 F1 da Mercedes não terá grandes problemas em obter um ronco bonito, afinal de contas, acredito que os engenheiros não tenham restrições quanto ao nível de ruído gerado pelo motor e, assim, possam trabalhar os fatores mecânicos que determinam um belo ronco. Falando em moto, a potência gerada por esse motor da F1 não me surpreende "tanto" (parece brincadeira falar uma coisa dessas), mas uma Suzuki Hayabusa, por exemplo, através do sistema de injeção forçada de ar (SRAD) consegue atingir mais de 200cv de potência em um motor 4 cilindros com 1340 centímetros cúbicos. Lembrando que essa é, portanto, a potência gerada por aspiração, convencional, sem adição de turbo ou compressor. Indo um pouco mais no passado, no fim de 1996, essa mesma Honda do meu Avatar, com um 4 cilindros de 1137cc, já conseguia desenvolver, com sistema de alimentação carburado, incríveis 164cv e um torque de 12,4kgf.m. Já foi o suficiente para torná-la, na época, a moto de linha mais veloz do mundo, com absurdos 310km/h de velocidade final e aceleração 0-100km/h em 2,8 segundos.

A minha esperança é de que, os atuais e os futuros carros esportes que vierem a possuir motores menores, 4 cilindros, possam produzir um som mais gultural, mais visceral, mais encorpado. Vou torcer para que os mesmo engenheiros que conseguem extrair 750 cv de um pequeno 1.6, consigam essa proeza porque essa busca da indústria pela eficiência energética e o menor impacto ambiental está fazendo com que eles tenham que deixar um pouco de lado esse aspecto tão importante de um carro. Pra resumir a gravidade do problema (ao meu ver), é só imaginar o que seria de uma Ferrari sem o som que o puro sangue italiano consegue produzir. Vou ficar na torcida!

Grande abraço!

ec2lrg
A Fórmula 1 é linda! E o Bernie Ecclestone é um gênio!

Realmente a F1 é uma vitrine tecnológica e um exercício de quebra-cabeças para os engenheiros!