A Mercedes-Benz decidiu: vai retornar a produção de carros no País.

Não, não será em Juiz de Fora, onde a montadora alemã fabrica caminhões. Nem no ABC, onde faz caminhões e também ônibus. Mas, sim, em Joinville, Santa Catarina.
Consultada, a montadora no Brasil nega que tenha se decidido e avisa que o fará somente no segundo semestre.
Notícia veiculada no blog de Sonia Racy do jornal Estadão de hoje.
Confira em: http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy/eu-voltei-17/

Eu voltei
03.maio.2013 | 1:10

A Mercedes-Benz decidiu: vai retomar a produção de carros no País. Não, não será em Juiz de Fora, onde a montadora alemã fabrica caminhões. Nem no ABC, onde faz caminhões e também ônibus. Mas, sim, em Joinville, Santa Catarina.

Consultada, a montadora no Brasil nega que tenha se decidido e avisa que o fará somente no segundo semestre.

http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios-industria,mercedes-benz-pode-retomar-a-producao-de-automoveis-no-pais,98808,0.htm

DETROIT - O Brasil continua no radar das grandes montadoras, inclusive das marcas de luxo. Depois da BMW anunciar uma fábrica local, a Mercedes-Benz informou que, futuramente, pode retomar a produção de automóveis na fábrica de Juiz de Fora (MG), recentemente convertida para a produção de caminhões. "Se o mercado continuar crescendo, vamos estudar essa possibilidade"', afirmou o presidente mundial da empresa, Dieter Zetsche.

Segundo ele, no momento a demanda local por carros de luxo não justifica a produção local, mas a empresa está atenta ao crescimento continuo desse segmento. "Teremos de avaliar se esperamos esse segmento crescer mais ou se partimos para a produção de um carro mais barato ou então uma combinação de ambos", disse o executivo, ressaltado, contudo, que não há plano definido ainda.

http://www.abla.com.br/mercedes-planeja-produzir-em-unidade-da-nissan/

Mercedes Planeja Produzir Em Unidade Da Nissan

A Mercedes-Benz pode estar mais perto de retomar a produção de automóveis no país do que se imagina. O presidente mundial da Daimler, detentora da marca alemã, Dieter Zetsche, disse em entrevista ao Brasil Econômico que com a parceira com a Renault-Nissan a empresa já estuda ter uma unidade produtiva por aqui em conjunto com a Nissan.

“Preparando uma fábrica em conjunto poderemos investir menos que se fizermos o aporte sozinhos. É um estudo que estamos concluindo e o Brasil pode se beneficiar disso”, disse o executivo em visita ao país.

A Daimler poderá usar a estrutura da fábrica que a Nissan constrói em Resende, no Rio de Janeiro. A montadora japonesa vai investir R$ 2,5 bilhões para construir uma unidade com capacidade para produção de 150 mil unidades. A fábrica vai entrar em operação em 2014.

“No futuro poderemos desenvolver uma plataforma conjunta. Isso implicaria um menor custo de produção e desenvolvimento. Seria um carro de volume que poderia ser produzido para o mercado brasileiro”, ressaltou o executivo.

A parceria com a aliança Renault-Nissan foi assinada em abril deste ano. A aliança prevê que a Daimler entre com uma participação de 3,1% no capital da Renault e de 3,1% na Nissan.

Estas duas empresas receberão participações iguais de 1,55% da montadora alemã, informa um comunicado das três companhias divulgado na Bolsa de Tóquio.

No mês passado, durante o Salão do Automóvel de Paris, Zetsche e o brasileiro Carlos Ghosn, presidente da Renault-Nissan, aumentaram a cooperação. O projeto, coordenado em conjunto pela Renault e a Daimler, diz respeito ao desenvolvimento em conjunto de uma nova linha de motores de 4 cilindros a gasolina.

Ao aliar tecnologia de ponta em uma estrutura compacta, o motor turbo com injeção direta será projetado para atingir baixos níveis de emissão de poluentes e reduzir de maneira significativa o consumo de combustível.

As montadoras estão prevendo produzir os novos motores em conjunto para equipar veículos Daimler, Renault e Nissan em 2016. O projeto de desenvolvimento de uma nova caixa de câmbio será comandado pela Daimler, que concederá uma licença tecnológica à Nissan, para que ela possa incluir as novas caixas de câmbio nos veículos Nissan e Infiniti a partir de 2016.

A Jatco, subsidiária da Nissan, deverá produzir estas novas caixas de câmbio sob esta licença no México. A nova transmissão incluirá as tecnologias do tipo start & stop e park & shift by wire.

Zetsche tem uma relação próxima com o Brasil. O executivo começou sua carreira na Daimler justamente na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, na década de 80.

“Minha filha mais velha nasceu aqui. E se me dissessem, naquela época, que o país seria a sétima economia mundial – e pode em pouco tempo ser o terceiro maior mercado de automóveis do mundo – diria que estaria loucos. Hoje, o país é uma unanimidade. E por aqui, não é somente samba e futebol”, afirmou Zetsche.

Para ele, a economia brasileira vai retomar novamente no ano que vem o ritmo de crescimento. “O PIB (Produto Interno Bruto) deve chegar a 4% no ano que vem e isso vai impulsionar as vendas de veículos, principalmente de caminhões”, acrescentou o executivo.

O maior negócio da Mercedes-Benz, alïás, é veículo comercial. O Brasil é o segundo maior mercado para a marca e é a segunda em vendas de caminhões, com cerca de 20% de participação e a primeira em ônibus, com mais de 50% do mercado.

“Este ano, para as vendas de caminhões está fora da curva. Isso muito em função da nova legislação de emissões que impactou o mercado. Além disso, a economia brasileira diminuiu seu ritmo de crescimento. Mas são questões que estarão resolvidas em 2013 e acredito que o mercado vai retomar o crescimento”, disse Zetsche.

Fonte:Intelog

As peças serão produzidas aqui??

Pela posição do Brasil no Continente e o tamanho da rede de CCs de veículos comerciais, já passava a hora da Mercedes-Benz tomar esse tipo de decisão; se isso realmente acontecer, vai sacudir o mercado!!!

Interessante a escolha por Joinville. EU se fosse montadora alema faria o mesmo, ou em SP SP, pois sao os dois locais do pais com uma quantidade significativa de descendentes de alemaes, o que auxilia muito no contato com a matriz e no cotidiano dum "startup" duma nova planta

Seguindo este raciocínio, Antônio, imaginem só se a rede utilizar essa já grande rede de veículos comerciais existente para desenvolver uma rede "paralela" para atendimento, por mais simples que seja, dos veículos importados.

Talvez esteja aí o salto para vendas maiores e uma queda do digamos, temor, hoje existentes para ainda alguns compradores, que hoje compram os veículos top de linha nacionais por receio de falta de atendimento nas cidade mais longes das principais capitais.

Por exemplo, de Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, temos concessionários comerciais em Lafaiete, Juiz de Fora, Barbacena, concessionários estes que poderiam ter pontos de atendimento para veículos. Como sabemos que, nos veículos mais novos, grande parte das manutenções podem ser feitas via computador ligados a fábrica, talvez seja uma possibilidade para um futuro próximo!

Qual seria o potencial modelo a ser produzido no Brasil ?

Já imagino que será o mais "popular" da marca.......e peladim, peladim........

Eu aposto que será um modelo de maior volume. Apesar de cogitarem o CLA ou a GLA, eu aposto no A, sendo que câmbio e motores continuarão a vir de fora.

Vou muito a Jaraguá do Sul ao lado de Joinville e realmente eles não terão problema com a língua alemã la.Será que é por isso que a BMW também irá para Santa Catarina?

Eu vou apostar no GLA, porque gostaria de adquirir uma por uma preço melhor.
Jaraguá do Sul e Joinville é uma região bem desenvolvida, o nível técnico para mecânica também é muito bom.

Abs.

Gustavo, com certeza, também acho não vão deixar de aproveitar pelo menos uma boa parte dessa rede que já está montada em cidades pólo do interior que tem CCs melhor estruturadas.
Pelo que ouvi dizer a maioria dessas CCs de veículos comerciais tem o Star Diagnózis que acessa a linha automotiva, cito como exemplo a JF Diesel de Juiz de Fora, inclusive no final de 2009 o 0800 da MBB me encaminhou para lá para rastrear uma W203 e até hoje a venda de peças automotivas e/ou encomendas à Fábrica em SP é feita normalmente no balcão da CCs de caminhões, eles inclusive mantém alguns itens de revisão de automóveis no estoque.

Sou fornecedor da Mercedes Benz atualmente e a informa'c~ao que tenho 'e de que a Mercedes produzir'a no Brasil a partir de 2015 carros A, B e C, n~ao tendo ainda a defini'c~ao de qual lugar ser'a produzido, mas com certeza n~ao ser'a uma planta exclusiva. Informa'c~ao obtida a 3 semanas atras dentro da Mercedes Benz.

Pra lançar a C 2015 fabricada nos EUA as obras já começaram ha mais de 2 anos!

Se começarem hoje, até conseguir o financiamento, todas as leis-inhas de isenções incentivos, terreninhos, licenças e "azeitada$" típicas do Brasil, com sorte teremos modelos brasileiros para os facelifts em 2018... mas o preço? Igual ou superior ao importado.

Alguem lembra que corolla e civic importados custavam US$29mil dolares nos anos 90?

Sonhar não custa NADA.

É Krycek nos anos 90, hoje em dia lá o Corolla é vendido por U$ 16.500,00. A informação do Franklin por ser fornecedor deve ser a mais confiável.

Douglas, quis dizer que, aqui o Corolla/Civic custava 29mil dolares em 95/96, nos eua custava 8/9 pelado, 16 era mustang/grand am, hoje eles custam aqui 35/40mil dolares, não valeu a pena.

Como disse, não é uma fabrica dedicada, será um site atualmente existente, muito provavelmente em J de Fora. Como não é uma fabrica e sim uma linha, o cronograma é bem menor, pois uma linha de produção se instala em 18 meses.