(W168): Sinistro/colisão - ofertas da seguradora - O que fazer?

Também concordo o Raul Dias, o correto é indenizar pelo valor total FIPE, este tipo de negociata não existe em Seguros, em último caso, procure um advogado,

Já passei por isto.

Dificilmente um carro recuperado ficará com era anteriormente, ainda mais no caso do Classe A, em que umas de suas características era o fato de, em colisões frontais, o motor se deslocar de seu lugar para proteger os ocupantes do veículo (me corrijam se estiver errado, por favor).

Diante disto, os danos não se resumem somente as partes visíveis. Acredito eu que um orçamento mais próximo da realidade demandará o desmonte completo da parte frontal do veículo, fato este que acrescido dos air bags frontais e tudo o que se vê nas fotos, provavelmente dará um valor maior dos que os 75% que determinam a perda total.

Marilda, na época de seu acidente, a orientação dada a você me parece equivocada. O limite para ações nos Juizados Especiais Cíveis é de 40 salários mínimos (R$ 24.880,00). Até a metade deste valor, não é necessário a presença de advogado, que se faz necessária e obrigatória somente em causas acimas de 20 salários-mínimos.

Quanto a ser obrigado a procurar a Justiça Comum, outro equívoco. Ninguém é obrigado a procurar a justiça comum. Basta abrir mão dos valores que ultrapassam o teto de 40 s.m, que você poderia entrar com a ação normalmente no Juizado Especial Cível (antigamente chamado de Pequenas Causas)

È bom saber Dr.

Kyra

Vi as fotos! Acertou no semi eixo tambem. Airbag.....eh bem caro.

Voce tem duas opcoes, a primeira era ter mandado teu carro pra uma oficina autorizada MB, dai eh PT na certa. Eu sinceramente faria isso. Se falta pouco pra vc pagar voce mesmo paga tudo e eles te indenizam o valor total e vc compra outro. A outra eh mandar pra oficina da seguradora, dai muitas vezes nao dao PT pois o valor eh menor, claro. Bem, via de regra, todas a vezes que eu tive colisao com qq carro meu, exceto o ultimo Santana, eu sempre mandei na autorizada. Mesmo assim o ultimo santana que mandei na oficina credenciada na epoca, deu PT.

Uma coisa que influencia é qtas prestações faltam,acontecer um sinistro no inicio do financiamento é ruim, vc recebe de troco uma migalha , no final é menos pior, vai que faltava x prestações e lhe pagam um 15 mil de indenização, por 18/20 paus se compra um A160 2005 aqui no RJ, em alguns casos a Fipe favorece,mas na maioria o consumidor se dá mal .....

Oi Kyra,

Aparentemente o que a seguradora quer é não ter qualquer relação com o futuro do carro e do conserto, pois teria responsabilidades legais como garantia do serviço, esperas, cobranças, reclamações, etc.

Se eles dão a opção de você receber o valor do conserto (ficando você responsável pelo destino do carro e dos reparos), acho que esta é a melhor opção.

Você faz orçamentos de preferência em concessionárias e/ou oficinas de sua confiança e com absoluta certeza vai acabar recebendo um cheque suficientemente polpudo para comprar outro carro. Airbags, painel, suspensão e sabe-se lá Deus o que mais foi afetado, certamente custa bastante caro e será difícil de achar, tendo em vista que é um carro que há muito saiu de linha e a manutenção é de grife.

Procure se informar, pois acho que a seguradora não te obriga a consertar teu carro na oficina escolhida, ela simplesmente te indeniza para que você tenha dinheiro suficiente para reparar seu bem sem que ela (seguradora) tenha qualquer relação ou responsabilidade por esse conserto ou escolha de oficina além do estritamente financeiro.

Facilitando a compreensão, a seguradora te dá o dinheiro para que você se vire com o conserto (ou o que você quiser fazer). Ela restitui o teu prejuízo.

Se eu estiver certo (e creio estar), aí recomendo que você pratique o desapego e use o dinheiro para comprar outro carro.

Não gaste dinheiro bom em coisa ruim (Classe A batido, no caso), pois se o mercado de Classe A impecáveis é restrito, faça idéia de um consertado, que invariavelmente deixa marcas para qualquer bom entendedor.

De toda forma: BOA SORTE!

Ronaldo

Me permitam um comentário complementando ao que muito bem disse o Ronaldo, acho que há equívoco com relação ao entendimento no tópico sobre Fipe, estamos tratando no tópico de Responsabilidade Civil Facultativa e esse critério de avaliação (me refiro à tabela) não pode ser simplesmente imposto a um terceiro que não integra a apólice do veículo causador do acidente, a responsabilidade de indenizar continua sendo do DONO do veículo que deu causa ao sinistro, mesmo que ele tenha optado por acionar a cobertura da apólice, à guisa de curiosidade, para o veículo dele - segurado - vai valer aquilo que ele contratou no prêmio, as Seguradoras propõem Fipe a terceiros, mas em indenizações RCF a tabela nem sempre prevalece nos Tribunais, conheço caso em que o terceiro provou quanto pagou pelo carro (PT) e recebeu a diferença, afora outras situações de reparo de danos parciais que resta discutir a depreciação do bem.

Por outro lado, a situação do dono do outro carro aparentemente é confortável, os danos estão dentro do limite de cobertura contratado e não houve (ainda bem ...) vítima para complicar a situação; imaginemos se no lugar do W168 ele tivesse batido num outro avaliado acima da cobertura que ele contratou de RCF ou então tivesse dado uma cacetada num raro "placa preta"!?!?

Kyra, diria o seguinte, se a culpa do outro está comprovada e já há disposição do dono do outro carro em entrar em acordo com vocês, se perceberem que a proposta final da Seguradora lhes acarretará prejuízo, busque apoio de advogado se necessário, mesmo para acompanhar o desenrolar dos fatos e insistam no "bom direito" de terem de volta carro da mesma qualidade que tinham antes do acidente, do contrário não fará sentido indenização que porventura não lhes atenda ou lhes restitua o estado anterior das coisas!

Sucessos,

Bem pessoal, o que aconteceu foi o seguinte, a Seguradora ofereceu 8 mil para arrumar e 17.125,00 para quitar.
Pagamos somente 8 prestações, sendo que o valor do carro era 15k.
O que achamos estranho é que a financeira disse que para quitar faltam 16400,00.
Ou seja, não sobra nada...hahahaha.
Legal não?

O Rubens disse que pelo visto o conserto sai caro, pois só o painel é 4mil e ele não faz lataria.
To bem arrumada com essa seguradora.
Alguma ideia amigos?
obrigada a todos pela ótima atenção que tem dado a este topico, acabamos por esclarecer o que acontece na hora que a baby sofre um acidente.
Vlw a todos mesmo.

Verdade se colocar tudo novo e original e caro mesmo o ideal seria voce acertar um valor com a seguradora e voce mesmo fazer o reparo com peças de desmanche , isso dependendo da sua seguradora nao sao todas que fazem esse acordo, abraço e boa sorte...

Entrei em contato com o corretor e o que ele alegou é que funciona da seguinte maneira no caso da seguradora:

1) Avaliação dos danos no carro
2) Se a avaliação dos danos ultrapassar os 75% do valor da FIPE eles iniciam o processo de indenização integral ( o famoso "deu PT" ), nesta etapa as condições que ficam:
a) Se o carro for financiado, quitam as parcelas restantes do financiamento e restituem o valor restante (baseado no valor da FIPE menos o valor da quitação das parcelas do financiamento) para o proprietario.
b) Se o carro ja estiver quitado e/ou não estiver alienado, indenização integral baseado no valor da FIPE
c) Se o terceiro não aceitar a indenização integral e optar pelo valor do conserto do veiculo, o corretor alegou que irão pagar no máximo 50% do valor da FIPE e a responsabilidade seria total do terceiro (no caso eu) sem garantias da seguradora.


Como todos já sabem o veiculo esta alienado devido ao financiamento, então nenhuma das opções é agradavel, mas de acordo com o Antonio, a indenização pelo acidente causado neste caso é do segurado (eu como terceiro), portanto não devo esperar somente a indenização da seguradora, certo? Pois nestas condiçoes me sinto totalmente lesada, pois além de não ser a causadora do acidente ainda vou estar prejudicada pelas condições que a seguradora esta me oferecendo.
Obrigada novamente, postei uma segunda vez seguida porque lembrei desse detalhe lendo o Antonio.

E importante lembrar que mesmo o carro estando sem condiçoes de andar,se colocar na justiça ira demorar muito mais ,e o banco com certeza continuara cobrando as prestaçoes ,abraço e boa sorte...

olá kyra eu acho que voce poderia opitar em colocar o carro na autorizada ai a seguradora iria se virar e te dar o carro em condições digo isso pois comigo aconteceu de eu colidir com outro veiculo e na epoca eu assumi que era o causador do acidente foi uma briga pois o veiculo que eu bati era alienado apos 2 meses a bradesco pagou o conserto que por sinal foi na autorizada, mais foi uma luta por parte do meu corretor, e com isso eu decobri que na maioria das vezes depende muito do corretor para dar tudo certo. obs: informe a seguradora para levar o carro para uma autorizada para ter um segundo orçamento, caso voce resolva em consertar o carro conforme proposta da seguradora aqui no rio tem bastante coisa de classe a

Data Venia temos alguns confrades advogados, alguém se manifesta?

Sugestão da adv Bruna que trabalha com seguradoras e tem Classe A:

- Que pelo do valor dos air bags e danos (mais ou menos R$10mil) vale a pena comprar outro.

Advogado feriado e fim de semana é difícil de achar e caro pra caramba...

Fora a brincadeira, negociar com a seguradora é difícil, pois eles estão com a faca no seu pescoço e naquela situação, como você não é cliente dele, "ou aceita isso ou nada...".

Brigar judicialmente seria uma opção válida, mas não se esqueça que, mesmo durante o processo, você terá que manter as prestações do financiamento em dia, sob pena de ainda sofrer uma ação de busca e apreensão pelo não pagamento!!!

Juridicamente falando, a indenização tem como papel repor a situação anterior, ou seja, o bem no estado em que ele se encontrava antes do dano. Partindo deste pressuposto, não se pode aceitar menos do que o bem no estado em que ele se encontrava.

Quem seria o responsável por isto? Lógico que aquele que causou o dano, ou seja, o condutor do automóvel causador do acidente...

Partindo deste pressuposto, a ação de indenização seria o caminho adequado para conseguir tentar isto. Mas, como o responsável pelo acidente tem um contrato de seguro, logicamente ele vai chamar ao processo a seguradora, para assumir e caminhar ao lado dele no processo, afinal, ela era responsável pelo pagamento de uma indenização contratada, correto?

Não sabemos qual era o valor contratado no seguro para indenização a terceiros, mas a indenização não sairá deste parâmetro contratado, caso não parta para um processo judicial. Mas não podemos esquecer que você não tinha nenhum contrato com a seguradora, só tendo alguma espécie de obrigação dela com você a partir do acidente.

Sendo assim, não vejo a obrigatoriedade de você aceitar os valores propostos por ela para pagamento do dano sofrido por você. Em uma briga judicial, talvez seja possível aumentar estes valores. Lá você poderia juntar avaliações de seu veículo para pleitear valores maiores de indenização, fora a indenização por dano moral. Afinal, você está sem o seu bem, sem ter tido culpa por isto, e a seguradora do causador do acidente não irá valorizar isto, correto?

Mas, somente você poderá medir se vale a pena uma briga e por quanto tempo estará disposta a ficar sem o seu bem...

Este processo poderá ser nos Juizados Especiais, com uma tramitação um pouco menos lenta. Talvez valha a pena a briga por um valor maior, penso eu.

Coloque no papel todos os lados da questão e tome a decisão que for melhor para vocês. O tempo que uma ação pode demorar, os valores que vocês irão gastar durante todo o tempo sem carro, se terão que gastar com táxi ou aluguel durante todo este tempo, tudo isto você poderia cobrar em uma ação de indenização!!!!

Portanto, pense nos prós e contra e tire as suas conclusões.

Negociar com seguradoras realmente nao e facil, abraço e boa sorte...

Minha esposa trabalha só para as seguradoras! Pelo menos a gente já sabe os macetes! Ela acha melhor mesmo pegar outra Classe A. Pena que é dificil achar as Spirit.

Eu faria a quitação e pegaria o "troco de migalha", que na verdade não é "troco", pois você ainda não pagou o carro.

Elch, acho que quitar dívida de financiamento e receber um "troquinho" para ficar sem carro é injusto em se tratando de indenização por RCF, pois a quantia pode não representar o que precisam em dinheiro para financiar outro W168 no mesmo estado de conservação!!!

Quem ganha nesse tipo de "acordo" (entre aspas mesmo para não falar o que penso ...) é só a pessoa que causou o acidente que livra-se de uma indenização justa, ganha a Seguradora que vai economizar, seus funcionários que serão promovidos e elogiados internamente por conseguirem "bons acordos" caso consigam convencê-los a assumir parte dos reais prejuízos; mas, pelos relatos da Kyra e por se tratar de um veículo com as características de um Classe A que não se acha em qualquer esquina, acredito no bom Direito que receberem outro carro igual e em bom estado vai ser cosiderando ao final o mais justo e ponderado!

Kyra, como já dito e com muita competência pelo Caro Confrade Dr Gustavo, também acho que devem fazer tudo com muita calma, mas a partir desse momento acho que vocês deveriam passar centrar os esforços de acordo em cima da pessoa do dono do veículo, acho que NÃO devem continuar tratando diretamente com o Corretor da apólice do outro carro, nem vejo muito sentido nisso, ACHO também que devem apenas ouvir as propostas da Seguradora e não atendendo seus interêsses, voltar sempre a responsabilidade para cima dessa pessoa, mostrando a ele que no final das contas ele é quem arcará com quaisquer despesas ou ônus não acobertados pela apólice de Seguro; do contrário, vocês estararão fazendo o "jogo" dessa pessoa que estará quietinha em casa enquanto vocês se estressam à exaustão com Seguradora, vistoriares, Corretor da apólice e etc até aceitarem acordo dentro do quer a Seguradora.

Noutras palavras, se a proposta inicial da Seguradora não lhes atende, não percam tempo, "tirem o cidadão da situação de conforto" e invertam os papéis deixando para ele a "briga" com a Seguradora, acho que há uma tendência muita grande de pessoas envolvidas em acidentes com veículos segurados "jogar" o pepino para as Seguradoras e se colocarem num segundo plano, invistiria nas conversas com essa pessoa documentando tudo o que for possível de modo a captar nas "entrelinhas" qual o real interêsse para então constatarem mais agilmente qual o melhor caminho a seguir, pode ser que essa pessoa não acredite que a situação possa extrapolar a apólice, porisso não pressiona a Seguradora, "nomeia" o Corretor para falar por ele e tudo fica "orquestrado" contra vocês.

Acho que processo judicial não é bom para nenhuma das partes, a Kyra e o marido ficam a pé e com despesas durante o processo, mas o cidadão pode vir arcar com custas judiciais de sucumbência além de indenizações já faladas pelo Gustavo não acobertadas muitas das vezes numa apólice de seguro, o risco de prejuízo para o outro lado enfrentar demanda judical também existe e poucos se arriscam deixar a situação chegar nesse ponto sem estar com a razão.

Sucessos e, se possível sugiro que mantenham um Advogado informado ou orientando vocês pessoalmente nessas tentativas de acôrdo!

Realmente, o troco de "migalha" como disse o amigo acima, é inaceitável. Pois temos carro não por luxo mas sim por necessidade. Fazer outro financiamento, na atual situaçao em que estamos também é inviável, pois estamos no meio de uma construção residencial, o que não facilita em nada ficar sem automóvel.
As condições em que escolhi esse carro em particular eram os vários motivos que os confrades me indicaram: chave reserva, manual, estado de conservação, historico de proprietários, etc.
O modelo spirit realmente eu acredito, é um dos mais bonitos, por ser bancos em couro. A lataria estava impecável, o manual continha até mesmo a nota fiscal de compra na concessionaria da Mercedes aqui em Curitiba. Liguei para o antigo dono e conversei algum tempo com ele pra saber como lidou com o carro. A kilometragem estava boa e baseada em tudo isso, comprei o modelo pelo qual tanto me "apaixonei".
Realmente ele foi um presente de meu marido pra mim, fora tudo isso acima, o valor sentimental.
Isso não tem preço, os que tem uma baby aqui sabem o quanto isso dói ver-la amassada e sem possibilidades de rodagem.
Agora pensando friamente, sou o "terceiro" envolvido do acidente, a seguradora quer apenas me calar, me livrando das "contas" que esse automovel estava me dando.
Ok, belo acerto estamos fazendo, pois fico sem carro para o meu dia a dia, o causador disso tudo sem problema e a seguradora feliz.
Obrigada a todos que se colocaram em resposta ao meu problema, eu tinha a mesma visão aqui do pessoal, mas não sabia como colocar-la em palavras, nem como articular isso e graças a voces, hoje tenho ideia de como levar isso adiante.
Com muita calma e paciencia, diante de uma justiça morosa.
Vou colocando todos a par da situação.
Espero que seja esclarecedora também para quem vier a ter problemas semelhantes.

Até mais amigos.

Boa sorte! Mas não desanima com o carrinho, também tenho um vinculo "sentimental" com o meu! Minha esposa , em um momento de dificuldade tivemos de comprar a A160, agora vai ser dificil se desfazer!

abraço, Marcos