Mercedes Pretende Integrar Modules Eletronicos para Cortar Custos

Olha, eu já acho que é de se admirar que ainda não tenham feito isso. Facilitaria enormemente o desenvolvimento de novas funcionalidades no carro, além de economizar em custos de produção (o que não significa exatamente redução de preço final, claro).

Hoje em dia já há opcionais em carros que são "de série", ficando apenas desativados na central eletrônica. Se você pedir o tal opcional, eles ativam a função. Eventualmente será colocado um chicote a mais ou algo simples assim.

Talvez esse "supermódulo" até venha a ficar mais barato, dada a escala de produção, pois em tese poderia ser o mesmo para todos os modelos. Sem escala de produção o preço não cai.

Se vai ser descartável? Claro que vai, do mesmo modo que são hoje as placas de computador. Não compensa financeiramente tentar reparar, até porque não existem componentes de reposição e qualquer solda mais demorada vai fritar um chip ou outro.

Ficaremos na mão das CSS? Provavelmente, mas se a escala de produção subir o valor pode cair. Além disso, componentes eletrônicos são muito confiáveis, mesmo num ambiente hostil como os automóveis. Basta ver alguns módulos jurássicos que temos nas MBs com 35, 40 anos de uso em perfeito funcionamento. E esses componentes eram ainda da pré-história da eletrônica, hehehe...

A mal-afamada obsolescencia programada é que permite comprarmos hoje por R$ 900,00 um notebook que há 4-5 anos custava 4 ou 5 mil, tendo ainda uma capacidade de processamento muito maior. E esse note de 900,00 vai durar no máximo uns 3 anos, caso contrário vc não compra outro. E se vc não comprar outro, o preço não cai.

Abraço!

E esse note de 900,00 vai durar no máximo uns 3 anos, caso contrário vc não compra outro. E se vc não comprar outro, o preço não cai.

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Interessante que determinados bens, definidos como "duráveis", estão passando para a categoria de "consumíveis".

Carro há algum tempo é bem consumível, ouvi falar que no Japão, carros com mais de 5 anos vão para a "prensa". Nos EUA, existem dois tipos de carro, o 0km, que tem o seu preço e os novidadeiros que são loucos para tê-lo; e os usados, que são carros usados, servíveis apenas para dar "entrada" no Okm.
Aqui no RJ, temos um fenômeno parecido, tal qual com o iphone, quando chegar o 5, ninguém quer mais o iphone 4S, o mesmo acontece com carros, na MB avaliaram um Classe B 2010 com 20mil km por R$ 40k na troca de um B modelo novo... Outros exemplos, mais luxuosos, os valores além de gritantes são repulsivos, com uma E 350 06 que ofereceram numa troca, 38k...

Curiosos estes exercícios de futurologia... meu filho de 12 anos teve uma dessas dúvidas cruéis, após ver a professora de ciências mostrar um horizonte catastrófico, baseado em conjecturas para daqui a 70 anos.

Bem, 70 anos atrás, os carros eram, em sua grande maioria, péssimos... e não havia anestesia (imaginem o que era ir ao dentista)!

140 anos atrás, não havia carros e pior, você poderia ser devorado por uma onça nas ruas... (sem anestesia)

Como vêem, o futuro não me aflige nem um pouco!