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(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K

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Mensagem por AEP Ter 16 Ago 2016, 18:00

Eu No ano de 1922, surgiram divergências de opinião entre designer/chefe Paul Daimler e a supervisão do conselho da DMG. 

Paul Daimler tinha a intenção de desenvolver um novo modelo de 8 cilindros e o conselho de supervisão queria um carro de produção em massa e de fácil comercialização. Essa divergência fez com que Paul Daimler saísse da empresa que seu pai tinha fundado e foi trabalhar para a fabricante de automóveis Horch em Zwickau, onde ele foi capaz de realizar o seu projeto de 8 cilindros. 

Paul foi sucedido na DMG por Ferdinand Porsche, que se tornou o chefe do escritório de design em 30/04/1923. Esta não foi a primeira vez que Porsche tinha seguido os passos de Paul Daimler. Já o fizera 17 anos antes, como diretor técnico da empresa austríaca filial da DMG, em Wiener Neustadt.

Seguindo a tecnologia supercharger introduzida por Paul Daimler, Porsche começou a desenvolver 2 novos carros de corrida, bem como 2 modelos de automóveis de passageiros de alto luxo. Foi em 1924, no mesmo ano em que DMG firmou a joint venture com a Benz & Cie., que o trabalho de Porsche como novo designer/chefe propiciou os primeiros resultados. O motor de 2 litros de 4 cilindros desenvolvido à partir de carro de Indianápolis do ano anterior, sob a direção de Porsche, ganhou a corrida feita na Sicília "Targa Florio", com o piloto Christian Werner. 

Houve um resultado menos feliz para o carro de 2 litros e 8 cilindros recém projetado para o Grande Prêmio da Itália em Monza. O piloto Zborowski saiu da pista e sofreu ferimentos fatais em um dos carros. O diretor de prova Max Sailer imediatamente retirou os outros 2 carros da corrida. 

A partir de meados de 1925, o carro de corrida de 8 cilindros começou a apresentar resultados consideráveis.

Os automóveis de passageiros projetados por Porsche também adotavam motores sobrealimentados. Embora os modelos 15/70/100 CV e 24/100/140 CV fossem o meio termo entre os 2 carros de corrida, em termos de número de cilindros, seus deslocamentos (4.0 e 6.3 litros) foram em ambos os casos significativamente maiores. 

Como era a prática comum naquela época, as designações de modelo eram constituídas por um primeiro número que significava a "potência fiscal" (baseado no deslocamento do motor) e um segundo número que representava o poder efetivo do motor. Um terceiro número era adotado exclusivamente nos veículos com sobrealimentação (significava a potência fornecida pelo motor com o compressor em funcionamento).

Os códigos de modelo foram W836 e W9456, nomenclatura introduzida pela DMG em 1922. O chassi usava o mesmo número designação do motor. A única diferença é que a letra inicial "M" (motor em alemão) foi substituída por um "W" (Wagen - carro em alemão). 

O número de código em si, era composto de uma combinação de dimensões sistemáticas de cilindro e número de cilindros. 

Por exemplo, o M836 significava um diâmetro de 80 mm (Ŝ em primeiro lugar) e um curso de 130 mm (ŗ em segundo lugar). O terceiro dígito, Ś, representa o número de cilindros. 

Neste sistema, H9456 significava um motor de 6 cilindros com um diâmetro de 90 mm e um curso de 145 mm.

Em termos de design técnico, os 2 modelos de 6 cilindros eram praticamente idênticos. As únicas diferenças eram relacionadas com a distância do entre-eixos, o comprimento global e alguns detalhes de carroceria. 

Assim, os modelos de 4 cilindros 6/25 CV e 10/40 CV apresentados pela DMG no final de 1921, eram os primeiros automóveis de passageiros com compressor produzidos em série pela empresa.

Os 2 veículos sobrealimentados de 6 cilindros também foram movidos por motores de design moderno. Como nos modelos de 4 cilindros, a árvore de cames era impulsionada por um eixo vertical que ficava dentro de uma cabeça de cilindro removível de ferro fundido. Da mesma forma, o ferro fundido foi o material usado para as camisas de cilindro, que eram alojados no bloco do motor em liga leve. 

Em contraste com os cilindros de aço usinados individualmente dos modelos de 4 cilindros, o design de Porsche era muito mais adequado para a produção em massa.

Os novos modelos de 6 cilindros da Mercedes desempenharam um papel fundamental na reestruturação do programa de produção, uma tarefa que a DMG já tinha iniciado mesmo antes fechar a sua aliança com a Benz & Cie. A padronização e modernização da gama de produtos assumiu uma importância ainda maior no contexto da joint venture da Daimler-Benz e foi acelerada desde o início. Ao lado dos 2 automóveis de classe de luxo, Stuttgart também estava desenvolvendo um modelo de 2 litros, embora concebido de acordo com princípios semelhantes, ainda não estava tão avançado. Seus altos custos de produção fizeram com que o projeto tecnicamente sofisticado não fosse inteiramente adequado para um veículo produzido em massa a baixo custo. No final de um debate longo realizado em numerosas reuniões do conselho, o pessoal de Mannheim conseguiu forçar o lançamento do projeto de um modelo menos ambicioso, confiável e de baixo custo de produção. No final de 1926, entraram em produção os modelos 8/38 CV e 12/55 CV.

Os 2 modelos com compressor e 6 cilindros fizeram sua estréia em dezembro de 1924, no Salão Internacional do Automóvel de Berlim/Alemanha, celebrando seu 25.º aniversário com a inauguração de um salão de exposição adicional. Embora inicialmente previsto para setembro, o Salão foi adiado por 2 meses por conta da situação econômica desfavorável. 

Os modelos entraram em produção em julho e setembro, sendo apresentados no Salão e venda já iniciadas desde outubro.

O comunicado de imprensa emitido no lançamento dos novos automóveis afirmava que "a concepção e execução técnica de ambos os chassis e carrocerias representam um enorme passo à frente em termos de produção em série do veículo motorizado". 

E quanto ao desempenho, o comunicado de imprensa declarava: "Graças à sua suavidade e flexibilidade inerentes, combinado com a aceleração rápida e elevadas reservas de potência, os 2 veículos são Sport Tourers ideais, com excelente capacidade de subida e mudança de marcha necessária apenas em excepcionais condições íngremes de subida - um carro para a cidade mais conveniente para o motorista especialista. Completo silêncio, o motor cuidadosamente equilibrado garante uma transição sem esforço e torque elevado mesmo em baixa velocidade".

No entanto, não foram apenas as questões de engenharia que receberam elogios: "Também a carroceria dos novos modelos representa um avanço significativo graças ao comprimento e largura amplamente disponíveis, ambos os modelos permitem 7 lugares com assentos profundos e 4 grandes portas. A baixa altura garante entrada e saída fácil. A carroceria Mercedes é a expressão suprema de conforto e elegância. Ela foi projetada em perfeição por artistas e fabricada na excelente e inigualável mão-de-obra de Sindelfingen".

Ambos os modelos estavam disponíveis numa variedade de versões do carroceria. A escolha incluía tourers abertos de 5 ou 7 lugares, uma de 6 lugares coupé e uma pullman de 7 lugares. Os 2 tourers também eram disponbilizados opcionalmente com um teto top Pullman removível. A versão mais cara foi a saloon Pullman a um preço de RM 22.750,00 para o modelo 15/70/100 CV e RM 27.750,00 para o modelo 24/100/140 CV. Apesar do bom gosto e elegância da carroceria produzida em Sindelfingen, numerosos exemplares também foram feitos em versões apenas do chassi para entrega a encarroçadores independetnes de renome, tanto dentro quanto fora da Alemanha. O preço de lista do chassi era de RM 8.500,00 menos do que a Pullman para ambos os modelos.

Os chassis não estavam apenas à disposição das encarroçadoras. Por exemplo, a Mercedes 15/70/100 CV poderia ser equipada com um corpo especial para servir como ambulância ou van. 

Ainda mais exclusivo era o veículo transportador de corrida baseado no 24/100/140 CV, que foi construído em 1924 ante o projeto de Alfred Neubauer e Christian Werner para transportar o carro de corrida de 8 cilindros.

Um outro modelo fora de linha construído em setembro de 1926, foi um chassis com uma distância entre-eixos de 650 milímetros maior. Foi uma encomenda de milionário do petróleo dos EUA, Sr. Ellis Treat, cujo desejo não era para mais espaço interno, mas para ter uma frente maior. A carroceria foi feita pela empresa encarroçadora Derham em Rosemont, Pensilvânia. Ela construiu uma carroceria coupé de 2 portas com ativa participação no projeto pelo proprietário. Este veículo incomum foi entregue em janeiro 1927.

O Mercedes 24/100/140 CV foi o novo modelo topo de linha de passageiros. Ele assumiu a linha de montagem que era do modelo 28/95 CV que havia encerrado em agosto de 1924. Em dezembro de 1924, a produção de todos os outros modelos de automóveis de passageiros Mercedes tinham chegado ao fim. Apenas 2 unidades do Mercedes Knight 16/50 CV foram construídas em janeiro de 1925. Isto significa que, a partir de fevereiro 1925, os 2 modelos sobrealimentados de 6 cilindros foram a contribuição da Mercedes para programa de vendas de automóveis de passageiros da joint venture. A Benz & Cie. aumentou a gama com 3 modelos de automóveis de passageiros que, embora abranja o segmento médio, não foram capazes de oferecer a tecnologia mais recente disponível. 

Houve, portanto, uma necessidade premente de renovar a linha de produtos intermediária, algo que não aconteceu até outubro de 1926. Naquele mês houve o lançamento dos modelos 8/38 CV e 12/55 CV sob o novo nome de marca Mercedes-Benz. Os parceiros da joint venture fundiram-se em junho do mesmo ano para formar Daimler-Benz AG. A partir de então, a nova marca foi adotada também para os modelos lançados anteriormente à fusão. Os nomes dos 2 modelos de 6 cilindros com compressor incluiam as siglas "Ř litro" e "Ś litro", algo que levou a uma confusão frequente no caso dos modelos topo de linha que tinham um deslocamento de 6.3 litros desde o início. Ainda mais confuso foi o fato de que alguns documentos internos tinham a referência para nomear o modelo como 600.

Para atender as necessidades dos clientes em busca de desempenho, uma versão esportiva do 24/100/140 CV foi desenvolvida no início de 1926. Esta versão tinha um chassi curto com uma distância entre-eixos 350 mm menor e foi nomeado de modelo "K" do alemão kurzer Radstand (entre-eixos curto). O veículo também apresentava uma modificação técnica para o eixo traseiro, com o braço de suporte de semi-molas na versão básica e molas convencionais na versão "K". O motor tinha taxa de compressão elevada para 5.0 e a ignição de alta tensão aumentada por bateria, adotando um segundo conjunto de velas de ignição.

Na primavera de 1926, foram realizados pedidos de 20 unidades do modelo "K". Os primeiros veículos foram entregues já em maio do mesmo ano, embora o modelo sequer fizesse parte do catálogo oficial de vendas ou mesmo lista de preços. Alguns dos compradores, incluindo Ernst Günther von Wentzel-Mosau, não perdeu tempo de entrar no novo carro esportivo de alto desempenho em eventos automobilísticos. O desejado sucesso nas pistas de corrida não demorou a chegar. As experiências positivas se deram na equipe DMG que em maio/junho de 1926, quando o modelo "K" demonstrou seu potencial corrida de subida de colina de Hohnstein, no torneio automotivo de Baden-Baden e na corrida de turismo do sul da Alemanha. Um triunfo internacional muito aclamado foi gravado por Otto Merz, Rudolf Caracciola e Christian Werner com a sua tripla vitória na corrida de 12 horas do Grand Prix Guipuzcoa para carros de turismo em San Sebastian, Espanha. Isto foi seguido por numerosos outros sucessos em competições nacionais e internacionais.

O comunicado de imprensa emitido por ocasião do Salão Internacional do Automóvel de Berlim/Alemanha em outubro 1926, orgulhosamente dizia: "Para satisfazer as necessidades especiais dos motoristas desejosos de participar das competições esportivas, a Daimler-Benz AG traz modelo "K" de 6 litros que tem um desempenho de pico superior ao modelo padrão. [...] Ele tem uma velocidade máxima de cerca de 155 km/h e confiabilidade máxima do motor em longas distâncias. A superioridade deste veículo no cenário internacional é demonstrada por seus inúmeros sucessos na nas competições de confiabilidade, bem como pelas suas inúmeras vitórias/recordes tanto nas provas de subidas ou planas. É especialmente notar que, na Corrida Solitude de 1926, este tourer de produção foi capaz de derrotar todos os carros e pilotos esportivos especializados. Os 2 carros que participaram, cruzaram a linha de chegada apenas alguns segundos de distância entre si e na frente de todo o resto".

Antes mesmo do Salão Internacional do Automóvel de Berlim/Alemanha, onde houve o comunicado acima (sem prejuízo dos meses seguintes ao Salão), revistas inglesas de automobilismo independentes, como "The Auto", "The Autocar" e várias outras publicações, expressaram opiniões extremamente entusiasmadas sobre o desempenho do modelo Mercedes. A brochura completa da gama de automóveis de passageiros Mercedes-Benz de fevereiro de 1927, na qual foi incluído o "K", pela primeira vez, resumiu os principais atributos do veículo: "Mais rápido entre os carros de turismo no mundo, velocidade máxima superior e máxima confiabilidade. Vencedor de numerosos concursos!".

Uma característica especial do novo modelo foi os tubos de escape do motor que eram em metal, tinham a aparência exterior dos modelos esportivos e de alta performance como desde o Mercedes 37/90 CV. No "K", em contraste com todos os modelos anteriores, os tubos de escape eram no lao direito. Isso tornou-se uma característica de design da Mercedes-Benz para os modelos com compressor.

Em contraste com o "K", o modelo 24/100/140 CV básico e o 15/70/100 CV, normalmente não eram equipados com tubos de escape do motor, embora, por vezes, também contou com esse detalhe - mesmo antes do "K" em sua primeira aparição, como demonstram fotos. No outono de 1927, esse recurso introduzido com o "K", em seguida, tornou-se parte do equipamento de série de toda a série do modelo.

Ao mesmo tempo, todos os membros da série empregaram a suspensão do eixo traseiro usada no modelo de "K", com as molas originais substituídas por meias-molas. Um detalhe exterior distinguia as 2 versões antes e depois dessa modificação técnica: a primeira versão com molas cantilever tem uma pequena abertura na frente de cada um dos paralamas traseiros pouco acima do estribo lateral. Estas aberturas davam acesso para lubrificação. Já os modelos com meias-molas underslung, estas aberturas foram substituídas por uma porta para a lubrificação da mola dianteira.

Em fevereiro de 1928, todos os veículos de passageiros da Mercedes-Benz receberam novas designações que eram mais fáceis de compreender. Em produção desde 1924, os 2 modelos com compressor e 6 cilindros foram foram renomeados modelo 400 (antigo 15/70/100 CV) e modelo 630 (antigo 24/100/140 CV). As novas denominações formaram a base do sistema que ainda é mais ou menos usado até hoje, no qual um número de 3 dígitos - multiplicado por 10 - indica o deslocamento em centímetros cúbicos.

Em outubro de 1928, com uma sobretaxa de RM 2.000,00, o modelo 630 poderia ser encomendado com o motor de maior potência do modelo "K". A brochura de época dizia: "Nosso modelo de 6 litros está agora disponível também com um chassi tourer aberto e o motor de maior potência do nosso modelo K. Nós, assim, oferecemos um grand tourer com preços competitivos que, em combinação com espaçosas carrocerias de 6 lugares, garante uma velocidade média particularmente elevada. Para satisfazer as necessidades dos clientes, especialmente exigentes, também oferecemos este modelo, a um preço especial, com uma carroceria feito por encomenda, particularmente elegante como um golpe de mestre em engenharia automotiva de excelência". No entanto, o "preço especial" não significava uma oferta especial no sentido de hoje (desconto), mas um preço mais elevado do que o preço de lista normal.

Em 1928, foram disponibilizadas carrocerias para os modelos 400 e 630. O tourer de 5 lugares, o coupé e o Pullman com teto removível saíram de linha. Um conversível de 4/5 lugares e um Pullman de 6/7 lugares conversível foram adicionados à gama de produtos. O Pullman ostentava uma forma estilisticamente modernizada. A versão original teve o preço reduzido em RM 2.750,00 e o novo modelo manteve o preço antigo de RM 27.750,00.

No outono de 1928 foram apresentados os modelos de 4 e 6.3 litros. Em outubro, o modelo 400 deu lugar ao de 8 cilindros nomeado 460 Nürburg, que, embora sem compressor e não ser tão espaçoso, produzia um torque significativamente maior em baixas rotações e era mais barato. A produção do modelo de 6 cilindros e 4 litros foi muito reduzida em setembro de 1928 e finalizada em fevereiro de 1929 com um total de 1.943 veículos fabricados. A lista de preços de fevereiro de 1929 foi a última a incluir o Modelo 400.

A produção do "K" em Untertürkheim encerrou em agosto de 1928, ante a chegada do modelo "S", sucessor de maior potência e que estava disponível há mais de um ano. Mesmo assim, um exemplar esportivo de alto desempenho foi produzido em dezembro de 1928, abril de 1929 e maio de 1929. O modelo "K" alcançou o total de 150 veículos produzidos.

A partir de então, somente era possível encomendar o modelo 630 com o motor de maior potência "K". Os clientes mudaram seu foco para a versão de alta performance, que, embora mais caro, era, evidentemente mais atraente. Em função disso, a produção do modelo padrão de 6.3 litros foi reduzida antes de ser encerrada em julho de 1929. No período entre outubro de 1928 e julho 1929, foram produzidos 37 veículos. No mesmo período, foram produzidas 67 unidades do modelo "K". A produção total do modelo 630 foi de 1.033 unidades. O modelo "K" 630 foi fabricado até abril de 1930. De acordo com as estatísticas oficiais de produção, mais 2 veículos foram construídos em novembro e dezembro para fazer uma corrida. Atingiu a produção total de 117 veículos.

Todas as versões de 6.3 litros - 630, 630 "K" e "K" - foram incluídas na lista de preços até fevereiro de 1930. As vendas após o fim da produção eram lentas, com a lista de preços de fevereiro 1931 oferecendo ainda unidades não vendidas a preços reduzidos. O modelo 400 estava disponível RM 9.000,00, o 630 por RM 14.000,00 e o "K" por teve o preço majorado em RM 1.500,00.

Para sucessor do modelo 630, os candidatos foram o "Grand Mercedes", lançado em outubro de 1930, e a versão de 5 litros do Nürburg que estava disponível a partir de fevereiro de 1931. Ambos os modelos foram menos inovadores no projeto do que o modelo 24/100/140 CV foi em 1924. E eles não foram capazes de cobrir todo o espectro do 630. Embora o Nürburg 500 foi igualmente espaçoso e luxuoso e 30% mais barato, faltava apelo de prestígio, bem como a maior potência do compressor. O "Grand Mercedes" encarnou o outro extremo: mais espaçoso, mais luxuoso e mais poderoso. Mas custava 50% mais que o 630.

Os carros com compressor e 6 cilindros lançados em 1924 ocupam um lugar especial na história dos produtos das marcas Mercedes e Mercedes-Benz. Em primeiro lugar, eles abriram o caminho para a tecnologia supercharger para finalmente entrarem na produção em série. Em segundo lugar, eles formaram a base do projeto para os modelos da lendária série "S", que tem feito mais do que qualquer outra série de modelos para moldar a imagem da marca com a estrela.

Enquanto a primeira geração de automóveis de 6 cilindros automóveis com compressor está hoje entre os maios procurados veículos de colecção, os modelos de 6.3 litros foram um pouco ofuscados pelo "S" que era mais exclusivo, tinha maior potência e mais famoso que os modelos "SS" e "SSK". O que não se pode esquecer é que, sem o modelo 24/100/140 CV, a série "S" nunca teria existido.

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(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 8zi9hw

Fonte:

https://mercedes-benz-publicarchive.com/marsPublic/en/instance/ko/Mercedes-1570100-hp---MB-24110160-hp-Model-K-1924---1930.xhtml?oid=5959
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Mensagem por AEP Qua 17 Ago 2016, 16:53


  • Dados técnicos do modelo Mercedes 15/70/100 CV (renomeado Mercedes-Benz desde 1926 e modelo 400 desde 1928):


Produzido entre 1924 e 1929.

Motor de 6 cilindros em linha, cilindros com 80 X 130 mm, 3.920 cilindradas (classificação para efeitos de tributos era de 3.895), taxa de compressão de 4.7, 70 CV e 2.800 rpm (100 CV com compressor e 3.100 rpm). Cilindros com 2 válvulas (1 de admissão e 1 de escape).

Capacidade do tanque de combustível: 110 litros.

Modelo 1924:

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K Ivh4p3

Modelo 1925:

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 2cpfc47


  • Dados técnicos do modelo Mercedes 24/100/140 CV (renomeado Mercedes-Benz desde 1926 e modelo 630 desde 1928):


Produzido entre 1924 e 1929.

Motor de 6 cilindros em linha, cilindros com 94 X 150 mm, 6.240 cilindradas (classificação para efeitos de tributos era de 6.202), taxa de compressão de 4.7, 100 CV e 2.800 rpm (140 CV com compressor e 3.100 rpm). Cilindros com 2 válvulas (1 de admissão e 1 de escape).

Capacidade do tanque de combustível: 110 litros.

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 24ll9qx

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 25ftu74

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 14tahpc

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K R7of10

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 35jjn1y

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K J7c5g6

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(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 2m2e0l0

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K N47h3k

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 16id5dv

Chassi à venda na revenda de Amsterdam/Holanda:

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K Effchz


  • Dados técnicos do modelo K 24/100/140 CV (desde 1928 modelo K 24/110/160 CV):


Produzido entre 1926 e 1929.

Motor de 6 cilindros em linha, cilindros com 94 X 150 mm, 6.240 cilindradas (classificação para efeitos de tributos era de 6.202), taxa de compressão de 5.0, 110 CV e 2.800 rpm (160 CV com compressor e 3.100 rpm), torque de 44 mg a ia 1.400 rpm. Cilindros com 2 válvulas (1 de admissão e 1 de escape).

Capacidade do tanque de combustível: 140 litros.

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 20j0cwj

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K Kchzf6


  • Dados técnicos do modelo 630 - 24/100/140 CV com motor K:


Produzido entre 1928 e 1930.

Motor de 6 cilindros em linha, cilindros com 94 X 150 mm, 6.240 cilindradas (classificação para efeitos de tributos era de 6.202), taxa de compressão de 5.0, 110 CV e 2.800 rpm (160 CV com compressor e 3.100 rpm), torque de 44 mg a ia 1.400 rpm. Cilindros com 2 válvulas (1 de admissão e 1 de escape).

Capacidade do tanque de combustível: 110 litros.

(MERCEDES): Ficha técnica - 15/70/100 CV e MB 24/110/160 CV modelo K 2nvgq2x

Fonte:

https://mercedes-benz-publicarchive.com/marsPublic/en/instance/ko/Mercedes-1570100-hp---MB-24110160-hp-Model-K-1924---1930.xhtml?oid=5959
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