(CONCEITO): Mercedes-Benz produzirá picape Classe X

Com lançamento global programado para meados de 2018, a inédita picape GLT da Mercedes-Benz será bem mais que um simples rebadge da Nissan Frontier. Em entrevista concedida recentemente ao portal australiano CarAdvice, o executivo Thomas Weber afirmou que o modelo será um “legítimo Mercedes”. Na concepção de Weber, apesar de a camionete dividir plataforma com a Frontier, ela terá todos os atributos necessários para fazer jus ao título de primeira picape do mercado feita por uma fabricante premium.

Segundo anunciado, o posicionamento da picape no mercado será elevado em relação a todas as médias de marcas generalistas atuais, sem qualquer status de veículo comercial. Oferecida unicamente com cabine dupla, a GLT terá suspensão traseira independente como forma de priorizar o conforto e uma série de mimos praticamente inexistentes na categoria. Entre outros destaques, trará teto solar, janela traseira com abertura elétrica e tampa da caçamba com abertura em 180 graus.

Conforme dito anteriormente, a produção do modelo será concentrada em dois países: Argentina e Espanha. Na nação vizinha, mais precisamente em Córdoba, serão produzidos 70 mil exemplares ao ano com foco no abastecimento da América Latina, sendo o Brasil o principal mercado. Na planta europeia, especificamente em Barcelona, serão feitas anualmente 120 mil unidades, destinadas ao próprio continente, além de Ásia, Oceania e provavelmente América do Norte.

A Mercedes-Benz prepara para o ano que vem o lançamento de sua picape. Com base na nova Frontier, ela também será produzida a partir de 2018 na fábrica argentina de Santa Isabel, a 710 km de Buenos Aires, através de uma parceria firmada entre os alemães, a Nissan e a Renault – que vai produzir no local a versão definitiva da Alaskan. Agora, Manuel Mantilla, chefe da divisão de vans da Mercedes Argentina e responsável local pelo projeto, confirma ao site Argentina Autoblog, que a futura picape terá um motor V6 3.0 turbodiesel de 258 cv na versão topo de linha.

Caso os rivais não apresentem nenhuma novidade até lá, o modelo deve se tornar o mais potente do segmento. O mesmo motor é usado em outros modelos da marca, como o GLE 350d e o Classe E 350d. Moderno, ele traz bloco de alumínio, quatro válvulas por cilindro, injeção direta Common Rail, turbo de geometria variável e intercooler. A potência máxima fica disponível a 3.400 rpm. Já os 63,2 mkgf de torque são liberados entre 1.600 e 2.400 rpm. Para ajudar nos números de consumo, a marca também estuda equipar o motor com o sistema Start-Stop.

Conhecido internamente como "Projeto Andrew", o modelo ainda não tem um nome definido. As casas de apostas, porém, apontam para GLT, alinhada com a nova nomenclatura de SUVs da MB. Apesar de dividir plataforma com a Frontier e a Alaskan, a picape da Mercedes será a única das três com motor V6. Nessa configuração também terá tração integral com o sistema 4Matic e câmbio automático de nove marchas.

Todas as versões do modelo terão cabine dupla, mas algumas, mais baratas, vão oferecer tração simples, câmbio manual e o motor 2.3, quatro cilindros e biturbodiesel, de 190 cv e 45,9 mkgf da Frontier.

Com desenvolvimento guardado a sete chaves pela Mercedes, a futura picape que a marca fará em conjunto com a Renault-Nissan na Argentina aos poucos vai se tornando conhecida. Nesta semana, por exemplo, o site australiano CarAdvice descobriu detalhes do posicionamento da picape diante do concorrido segmento e da expectativa da fabricante em relação ao desempenho comercial do modelo. O lançamento está programado para 2018, mas desde já o projeto está sendo tocado em ritmo acelerado.

Responsável por inaugurar um novo nicho dentro do mercado de picapes médias, a Classe X (batismo mais provável até agora, embora “Classe Z” também não esteja descartado) será vendida em três configurações de acabamento e duas opções de motorização. A ideia é oferecer uma versão de acesso, um catálogo intermediário e uma variante de topo – todas com cabine dupla. Sob o capô, a oferta (sempre a diesel) começará por um bloco 2.3 de 190 cv da Nissan, chegando a um potente seis cilindros da própria Mercedes.

A base do projeto, como dito em outras ocasiões, será a nova geração da Frontier, mas a Mercedes esclarece que apenas “o grosso” da plataforma virá da japonesa, sendo todo o restante “Made in Germany”. O design também será próprio e sintonizado com as mais novas tendências da marca (a dianteira parecida com a do GLE é uma grande aposta). Por dentro, as linhas gerais devem beber na mesma fonte do monovolume Classe B, explica a publicação.

Com produção já confirmada na Argentina e na Espanha, a Classe X trará diferenciais tecnológicos importantes para o segmento, como teto-solar, janela traseira com abertura elétrica, tampa da caçamba com abertura em 180 graus e suspensão traseira independente. Até mesmo uma versão mais apimentada equipada com kit AMG está nos planos – já uma variante preparada especificamente pela divisão esportiva está descartada.

O protótipo da nova Nissan Navara que será a base da Pick-Up da Mercedes-Bemz foi flagrada. A Mercedes-Benz provavelmente adotará parcialmente a arquitetura da nova Nissan NP300. A fonte dessa matéria alega que na Pick-Up Classe X da Mercedes, a frente terá um design típico da marca. O interior irá mudar significativamente em comparação com a Nissan e terá qualidade superior. Possivelmente a Pick-Up será designada "GLT", podendo ser designada na codificação interna como Classe X ou Classe Z. Há rumores de que a Mercedes adotará a designação X.

A Mercedes-Benz chamou a atenção do mercado ao anunciar a primeira picape de luxo. Agora, a expectativa é que a marca apresente o primeiro conceito do modelo seja apresentado durante o Salão do Automóvel de Paris. De acordo com a nova política de batismo da marca, é provável que o utilitário se chame GLT. Fato é que a marca alemã está trabalhando duro na concepção do modelo. Prova disso é que a equipe do Autoevolution flagrou a picape em testes na Espanha.

A primeira impressão é que se trata de uma Nissan Navara (Frontier no Brasil), na qual a picape alemã será baseada, mas, ao olharmos mais cuidadosamente, percebemos as diferenças. Começando pelos para-lamas mais largos, além de pneus maiores.

A picape da Mercedes-Benz será oferecida com o câmbio de seis marchas manual como item de série, enquanto um câmbio automático de sete velocidades será opcional. A marca é reconhecidamente forte nas vendas de utilitários e agora tentará emplacar mais uma novidade. Para isso, a marca promete manter seus padrões de segurança e qualidade.

A GLT será fabricado na Argentina pela Nissan e comercializada na América Latina. Também fazem parte dos planos da marca a África do Sul, Austrália e Europa. Os Estados Unidos só receberão a picape se a marca convencer a parceira alemã a produzir o modelo no México, evitando taxas mais altas de imposto.

Com estreia prevista para o mês de outubro, de acordo com o site da Auto Express, a inédita picape média da Mercedes será um dos destaques no Salão de Paris. Parcialmente antecipado por meio de esboços, o visual do modelo agora ganha uma projeção bem realista, com traços inspirados nos mais recentes utilitários da marca. Derivada da plataforma que serve de base para a Nissan Frontier (lançada em 2015) e Renault Alaskan (apresentada na Colômbia na semana passada), a picape da Mercedes deve ser batizada de GLT (T de truck) e será mostrada inicialmente como conceito – a versão de produção só deve ficar pronta em 2018.

Assim como as irmãs de projeto da Nissan e Renault, a GLT terá cerca de cinco metros de comprimento, três metros de distância entre-eixos e capacidade para 1 tonelada de carga. Para diferenciar o modelo como premium, o conjunto mecânico e o acabamento serão definidos pela própria Mercedes, ou seja, não serão compartilhados com os outros dois modelos do trio.