(W205): Classe C brasileiro será flex

Eu também não vejo problemas no carro projetado para usar somente álcool.

O "pequeno" problema dos carros flex, ditos bicombustível, é que eles não rendem tudo o que podem na gasolina e nem tudo que podem no álcool.

Exatamente João,  o problema de corrosão já não existe ha bastante tempo, além do que com o uso do álcool o motor ganha adicionalmente alguns poucos HP , reduz a formação de carvão e poluição.  
Quanto ao custo,  aí passa a ser um aspecto exclusivamente  financeiro e não técnico, e mesmo em caso de empate eu usaria o álcool.

Eu não teria nenhuma restrição a compra de um MB flex made in Brazil.  A  MB tem fabricas em dezenas de países,  até na China, Índia, Africa.........

Complementando meu post anterior, esse meu raciocínio não sei se vale para esses modernos sistemas de injeção direta.

A questão mais levantada quando se compara os flex a carros exclusivamente a álcool ou gasolina refere-se à taxa de compressão, único parâmetro que os caras (ainda) não conseguem variar automaticamente num motor.

Para aproveitar a maior octanagem do álcool o certo seria aumentar a taxa, porém a gasolina acaba impondo um llimte menor, mesmo com as atenuantes eletrônicas tipo sensores de detonação. Apesar da gasolina atual cheia de álcool, ainda não dá para usar uma taxa mais alta que favoreceria consumo e desempenho.

Em termos técnicos eu tb não vejo problema algum em usar álcool.

Abraço!

Ulysses, 

Não entendi, os 33% compensam ou não?

Eu não tenho certeza, mesmo porque o comportamento dos carros com álcool ou gasolina são diferentes de marca para marca, tanto no consumo quanto na potencia. .

Não alteram a taxa, mas alteram o ponto de ignição, o que ajuda o motor a render mais com álcool.

Minha filha comprou um Ecosport 2009 1.6 8v flex. A taxa de compressão do motor é 12,3!!

Aparentemente com essa taxa de 12,3 deve andar melhor com álcool.

Alteram o ponto parar rodar com dgasolina.

João, não compensa pois a diferença de consumo é nessa faixa tb. Ou seja, tanto faz usar um como outro. Em alguns casos específicos, dependendo do carro, pode até ter um consumo menor mas só vai aparecer mesmo depois de uns 50 mil km rodados. Sem falar que com álcool vc vai parar mais vezes para reabastecer.

Epicco, em 1980 quando apareceram os primeiros carros a álcool a taxa era essa, entre 10 e 12:1 e isso usando carburador e nenhum controle eletrônico. Nessa ápoca havia motores que andavam com taxa de 7:1 para poder usar gasolina.

Hoje em dia um motor usando exclusivamente álcool com injeção e controle eletrônico de ponto e detonação passaria dos 15 ou 16:1 tranquilamente. E 15:1 nos anos 80 era taxa de diesel hahaha...

Abraço!

Ulysses,

Eu uso álcool porque extrai uma potencia um pouco maior e porque é um combustível mais limpo, não só o mico leão dourado respira, nós também . Alias em SP conseguimos ter de volta os carros poluidores, graças ao gênio do nosso prefeito. 
Em termos financeiros acho que não existem grandes diferenças, na ponta do lapis é dinheiro de pinga. Nada contra os V8s assim como os antigos(que eu uso tb), porque eles são em quantidades insignificantes, mas para os milhões de carros que rondam diariamente em SP acho interessante o uso do álcool.

Quanto a taxa, acredito que a teoria seja usar uma intermediaria entre álcool e gasolina e compensar a ignição adiantando ou atrasando o ponto.